NOTÍCIA | INDÍGENA MORTA

Indígena disse que marido não sabia atirar antes de ser morta com tiro pelo marido em Juara

Depoimento do irmão da vítima aponta que a adolescente foi atingida pelo disparo de espingarda depois de dizer que o esposo não sabia atirar

Por: Khayo Ribeiro Gazeta Digital
Publicado em 26 de Novembro de 2020 , 07h30 - Atualizado 26 de Novembro de 2020 as 07h37


Marcus Vaillant (reprodução imagem ilustrativa)
O indígena Fernando Aceli Krixi, 19 anos, teria matado sua esposa Beatriz Morimã Tukumã, 14 anos, durante uma suposta brincadeira após ter sido confrontado por não saber atirar. Depoimento do irmão da vítima, André Morimã Tukumã, 18 anos, aponta que a adolescente foi atingida pelo disparo de espingarda depois de dizer que o esposo não sabia atirar.
 
Em depoimento à polícia, André Morimã disse que saiu por volta das 07h00 de terça-feira (24) junto à irmã e o cunhado para subirem o rio dos Peixes para colherem castanhas na mata. Na viagem, o trio levou a espingarda calibre 36, que pertenceria ao pai dos irmãos, e que estaria sendo levada para abater qualquer possível animal de caça pelo caminho.
 
Ainda de acordo com o jovem, quando estavam mexendo com as castanhas a vítima teria dito de forma jocosa que o marido não sabia atirar, o que foi a motivação para Fernando Krixi pegar a espingarda e atirar contra a adolescente.
 
"Que por tudo que viu e ouviu acredita que Fernando tenha disparado contra Beatriz em meio a uma brincadeira, sem no entanto, ter medido as consequências do ato", narra trecho do depoimento de André Morimã à polícia.
 
O jovem disse ainda que o cunhado não possuía armas de fogo e não teria contato com este tipo de equipamento. Além disso, contou também que Fernando Krixi e a vítima não tinham problemas no relacionamento.
 
Após o tiro, o marido teria jogado a arma de fogo de lado e corrido para socorrer a esposa. Com a ajuda de André Morimã, o jovem levou a adolescente até o barco e os três navegaram de volta à aldeia.
 
Conforme noticiado pelo Show de Notícias, a jovem foi levada a uma unidade médica, onde foi confirmada sua morte. Uma enfermeira da aldeia então acionou a Polícia Civil, que foi ao local e prendeu o jovem.
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