Não digam que seria ironia do destino, mas sim, a nossa tese Farofinística, de que, em política, “O que era ontem não é hoje, o que é hoje não será amanhã e o que você pensa que será amanhã, não será mais”.

Veja por exemplo o caso envolvendo índios em Juara. Em 2008, Oscar Bezerra acusou os índios de terem vendido os votos para Alcir Paulino e, por consequência, o resultado da eleição teria sido alterado. Todos conhecem essa história, inclusive, de ameaças de invasão ao Fórum da cidade.

Em 2013, Oscar usou uma arma indígena (borduna) para atacar o deputado estadual Dilmar Dal Bosco. O caso também teve ampla repercussão estadual. Hoje os dois são amiguinhos na Assembleia.

Em 2016, pela primeira vez um indígena consegue ficar na suplência de vereador em Juara.

O interessante é que, no pedido de abertura de uma Comissão Processante, pela Câmara de Vereadores de Juara, a vereadora Ulliane Macarena está impedida de votar e por isso o seu primeiro suplente foi convocado.

Há poucos dias, o primeiro suplente estava em Caxias do Sul, no RS e por pouco não estaria em Juara para participar da votação e, nesse caso, quem iria ajudar a decidir a vida de Luciane Bezerra, esposa do deputado Oscar Bezerra, seria o indígena Edivaldo Morimã, segundo suplente.

Que pena que o Pereira está em Juara!