Reprodução Acrimat

Cinco municípios e 773 participantes. Este é o saldo da Rota 5 do “Acrimat em Ação 2018” realizada desde a última sexta-feira (05) nos municípios de Castanheira, Juína, Cotriguaçu, Colniza e Aripuanã. Esta é a última etapa do maior projeto realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), que será finalizado no dia 07 de junho, em Rondonópolis. Iniciado em fevereiro, o “Acrimat em Ação” percorreu até agora 32 municípios e mobilizou 4723 pessoas em todas as regiões produtoras do Estado.

Este ano, o tema principal foi “Do pasto ao prato: agregação de valor a pecuária de corte” e apresentou aos produtores as evoluções registradas nos últimos anos pela atividade e os resultados atingidos. Além disso, a palestras realizada pelo engenheiro agrônomo Marco Tulio Habib Silva também apontou quais as ferramentas tecnológicas disponíveis para melhorar os índices produtivos em todas as etapas produtivas.

O pecuaristas e representante regional da Acrimat no Noroeste do Estado, José Flavio Adriolli, destacou a importância da tecnologia para produzir carne de melhor qualidade e ampliar o mercado para o produto. “O produtor já percebeu que é preciso atender as exigências do consumidor, investir em qualidade. Isso dá trabalho, mas também traz retorno financeiro com a agregação de valor ao nosso produto”.

Segundo José Flávio, na região onde atua, os pecuaristas passam por um processo de modernização do sistema produtivo. “O rebanho aqui é diferenciado, conseguimos vender bezerros com preços muito próximos aos praticados nos grandes centros, isso porque são de qualidade”, explica José Flávio Andriolli.

Investimento em tecnologia, de acordo com o presidente da Acrimat, Marco Tulio Duarte Soares, é uma das prerrogativas para quem quer produzir  mais e melhor. “Alcançamos com nossa carne um grande volume de mercados e agora vamos trabalhar para aumentar o valor desses produtos. Temos plenas condições de aumentar a produção em volume e, principalmente, a qualidade do nosso produto”.

O resultado pretendido na prateleira do supermercado começa a ser produzido antes mesmo do bezerro nascer. O diretor-executivo da Acrimat, Luciano Vacari, explica que existe disponível um pacote tecnológico que inclui melhoramento genético, aumento de produtividade da pastagem, integração e que resultam em maior produção, em menos tempo e carne mais saborosa no prato.

“A Acrimat busca apresentar as ferramentas ao produtor, ao mesmo tempo que colhe informações sobre quais as necessidades para que possam implantá-las. O ‘Acrimat em Ação’ é um projeto de mão dupla para que a entidade possa desenvolver ações para viabilizar uma pecuária eficientes e eficaz”, explica Vacari.