NOTÍCIA | CRESCIMENTO DO AGRO

Carlos César Floriano comenta evolução da produção agropecuária

Com adoção de máquinas e práticas mais modernas, o produtor rural também viu sua renda bruta crescer e os custos reduzirem.

Por: Assessoria de imprensa do Grupo VMX Agro
Publicado em 30 de Dezembro de 2020 , 08h04 - Atualizado 30 de Dezembro de 2020 as 08h07


Reprodução VMX Agro

O CEO do Grupo VMX Agro, Carlos César Floriano, comentou os surpreendentes dados apresentados no livro Uma Jornada Pelos Contrastes do Brasil: Cem anos do Censo Agropecuário, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Nos últimos 47 anos, a agropecuária cresceu em média 3,22% ao ano. Entre os censos de 2006 e 2017, a taxa de crescimento aproximou-se de 4,3%, superando Estados Unidos (1,9%), China (3,3%), Chile (3,1%) e Argentina (2,7%). De 1995 a 2017, o Valor Bruto da Produção dobrou, sendo que a tecnologia foi responsável por mais de 60% desse crescimento. “Isso reforça a importância da evolução tecnológica no campo”, afirma Carlos César Floriano.


A publicação foi organizada pelos pesquisadores José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho (diretor de Programa do Mapa) e José Garcia Gasques (coordenador-geral de Políticas e Informações do Mapa), que dividiram as análises em cinco temas: produção e renda, produtividade e inovação, agricultura familiar, políticas públicas e sustentabilidade produtiva.

Carlos César Floriano: Tecnologia e produtividade

Um dos capítulos do livro mostra como a tecnologia transformou a agropecuária brasileira em um modelo de sucesso e alavancou o Brasil, de importador de alimentos, a um dos principais players no cenário agrícola mundial.


Em 1995-1996, a tecnologia respondia por 50,6% do total da produção do agro, ao lado de 31,3% do uso da mão de obra e 18,1%, da terra. Em 2006, esse percentual passou para 56,8% e, em 2017, saltou para 60,6%. “O livro apresenta de forma objetiva todo o avanço do setor”, complementa Carlos César Floriano. 


No lançamento do livro, José Eustáquio Vieira Filho destacou outros dados que demonstram a evolução da agropecuária. “Em 1920, contabilizaram-se 648 mil estabelecimentos. De outro, em 2017, havia em torno de 5 milhões de estabelecimentos produtivos. Nesse período, a área de produção subiu de 175 milhões para cerca de 351 milhões de hectares. A população ocupada mais do que dobrou, chegando a 15 milhões de pessoas empregadas no campo”.


A mudança na frota de tratores é outro indicador da modernização do setor. A oferta de máquinas agrícolas cresceu no país junto com o avanço da soja e do milho a partir da década de 1960, com o surgimento de variedades dos grãos mais adaptadas ao clima e condições do país.


“A mecanização, mensurada em tratores por hectare, cresceu significativamente entre 1970 e 2017, de 4,88 tratores por mil hectares, na primeira data, para 17,08 tratores por mil hectares, no segundo período, demonstrando um vigoroso processo de mecanização do campo brasileiro”, afirmam os autores do capítulo 10.


Com adoção de máquinas e práticas mais modernas, o produtor rural também viu sua renda bruta crescer e os custos reduzirem. Os pesquisadores apontam que o desafio agora é a difusão das soluções inovadoras para todos os produtores rurais do país, de pequeno, médio e grande porte.

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