NOTÍCIA | SUSTENTABILIDADE NO CAMPO

Carlos César Floriano evidencia pesquisa sobre sustentabilidade no campo

No último Inventário Nacional, entregue pelo Brasil em dezembro de 2020, o cultivo de plantas e a criação de animais já utilizaram fatores próprios de emissão.

Por: Carlos César Floriano - CEO do Grupo VMX
Publicado em 20 de Abril de 2021 , 07h14 - Atualizado 20 de Abril de 2021 as 07h18


Reprodução VMX Agro

CEO do Grupo VMX Agro, Carlos César Floriano, evidencia pesquisa sobre sustentabilidade no campo, lançada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na sexta-feira, 9 de abril de 2021, sobre os fatores de emissão e remoção de gases de efeito estufa (GEE) na pecuária e agricultura nacionais.

Em formato de coletânea, cerca de 400 pesquisadores apresentam indicadores, muitos inéditos, que levam em consideração a forma de cultivo, os diversos biomas brasileiros dentre outros fatores capazes de mostrar a realidade dos sistemas produtivos do País.

As diversas informações que fazem parte das pesquisas são possíveis encontrar, por exemplo, indicações que ostras e mexilhões contribuem ambientalmente com o armazenamento de carbono em suas conchas. Ao sequestrar um dos gases causadores do efeito estufa da atmosfera, a malacocultura – produção de ostras, mexilhões e vieiras -, se enquadra como um sistema sustentável já que também não impacta no balanço natural com a emissão desses gases, contribuindo assim, para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico nacional, podendo atender às crescentes demandas por proteína animal.

Em um ano tão importante como 2021 para o clima, o lançamento das coletâneas amplia a disponibilidade de dados sobre os sistemas nacionais que levam efetivamente em conta as especificidades relativas aos solos e ao clima do Brasil, a partir de metodologias científicas e aceitas internacionalmente.

Para Carlos César Floriano, “estas pesquisas são fundamentais para demonstrar que é possível desenvolver atividades agrícolas e pecuárias com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente”, explica.

No último Inventário Nacional, entregue pelo Brasil em dezembro de 2020, o cultivo de plantas e a criação de animais já utilizaram fatores próprios de emissão. As coletâneas agrupam informações adequadas para a agropecuária desenvolvida em clima tropical, podendo ser utilizadas por outros países com condições agropecuária e climática semelhantes.

Esses dados são importantes para quantificar mais precisamente as emissões nacionais, permitindo disponibilizar informações adequadas à sociedade, e, sobretudo, direcionar adequadamente o desenho da política setorial nacional de enfrentamento à mudança do clima.

Nas coletâneas, podem-se encontrar dados das pesquisas sobre os fatores de emissão e remoção de GEE para cana-de-açúcar, grãos, sistemas integrados de produção e florestas plantadas; pequenos ruminantes, grandes ruminantes e não ruminantes, como a suinocultura, frango de corte e piscicultura em tanque-rede, por exemplo.

Carlos César Floriano: sistema de integração

Líder em exportação de carne bovina, o país apresenta transformações importantes nas últimas duas décadas com a redução expressiva das emissões de GEE totais por quilo de carne ou por litro de leite. Assim verificaram os estudos, levando sempre em consideração o ambiente em que o animal é criado, e não somente a emissão de gases decorrentes do processo de ruminação.

Pelos sistemas de rebanho bovino em integração, para os quais o Brasil é referência mundial, o modelo de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) permite minimizar ou até neutralizar as emissões de gases de efeito estufa quando se tem a presença de árvores, tornando o processo de produção ainda mais sustentável a partir do melhoramento genético e manejo adequado de pastagens como estratégias, por exemplo.

Neste contexto, é possível até a comercialização de uma carne com o selo carbono neutro, que atesta que os animais que deram origem ao produto tiveram as emissões de metano entérico compensadas durante o processo de produção pelo crescimento de árvores no sistema de integração LPF.

A agropecuária brasileira emite cada vez menos gases de efeito estufa e promove a remoção de suas emissões. Neste sentido, as Coletâneas agrupam o que há de mais recente em dados nacionais, além de apoiar o processo de revisão do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), com insumos de base científica para o fortalecimento das estratégias para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável.

Segundo Carlos César Floriano “o agronegócio precisa estar alinhado com as novas exigências dos consumidores do Brasil e do mundo para continuar competitivo”, explica.

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