NOTÍCIA | NOVO MODELO

Carlos César Floriano ressalta novo modelo de financiamento

Os produtores, por exemplo, passam a ter uma alternativa de crédito privado, criando um concorrente que antes não existia. Os recursos podem ser captados no mercado financeiro brasileiro e no exterior.

Por: Carlos César Floriano - CEO do Grupo VMX
Publicado em 18 de Abril de 2021 , 10h24 - Atualizado 18 de Abril de 2021 as 10h28


Reprodução VMX Agro

CEO do Grupo VMX Agro, Carlos César Floriano, destaca a nova modalidade de Crédito de Recebíveis do Agronegócio que possui o objetivo de gerar concorrência no mercado, reduzir os riscos da operação e, consequentemente, as taxas de juros aos produtores rurais.

O Crédito de Recebíveis do Agronegócio (CRA) garantido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi lançado na quinta-feira, 8 de abril de 2021. No CRA Garantido, como está sendo chamada a operação, o BNDES entra como garantidor da operação.

A finalidade do CRA Garantido é aumentar as fontes de crédito para os produtores rurais, inclusive para renegociação de dívidas. O projeto piloto desta nova modalidade está sendo realizado pela Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, que reúne 7,7 mil produtores cooperados de 32 municípios do norte do Rio Grande do Sul.

“Esta operação possui todos os elementos para atravessar as fronteiras da região Sul e se transformar em grande sucesso em todo o território nacional”, comenta Carlos César Floriano.

O Crédito de Recebíveis do Agronegócio Garantido é o somatório de esforços que faz nascer uma ferramenta tão importante e inédita para o agronegócio. O CRA Garantido deve servir de exemplo e base para as demais cooperativas e para que outros bancos e seguradoras, pois o agro cresceu muito nos últimos anos. Os poucos recursos oficiais precisam ser otimizados e dirigidos, especialmente, para os pequenos e médios produtores.

É considerada a primeira operação em que o BNDES atua como garantidor e, este instrumento de garantia, ainda pouco explorado no Brasil, vai permitir apoiar pequenos e médios empreendedores, não só no setor da agropecuária, mas também nas mais diversas indústrias brasileiras ao democratizar o crédito.

Este tipo de mecanismo concretiza um caminho mais efetivo de como o Estado deve estimular o mercado de crédito para o agronegócio brasileiro: como garantidor de instrumentos de crédito, minimizando os riscos para o investidor e permitindo maior acesso pelos produtores rurais a um crédito menos oneroso.

Os produtores, por exemplo, passam a ter uma alternativa de crédito privado, criando um concorrente que antes não existia. Os recursos podem ser captados no mercado financeiro brasileiro e no exterior.

O incentivo a mecanismos de financiamento privado, via mercado de capitais, com investimento estrangeiro no agronegócio brasileiro foi intensificado pela Nova Lei do Agro (Lei 13.986/2020), em vigor há pouco mais de um ano.

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