NOTÍCIA | LATROCÍNIO

Sinop: corpo é encontrado e delegado diz que suspeito preso por latrocínio tentou simular suicídio da vítima

O corpo do idoso jogado no rio Teles Pires, na região da ponte da MT-222,

Por: Só Notícias/David Murba
Publicado em 03 de Fevereiro de 2020 , 15h44 - Atualizado 03 de Fevereiro de 2020 as 15h47


ó Notícias/Guilherme Araújo e Fernanda Caso
O delegado da Polícia Civil, Bruno Abreu, disse, há pouco, em entrevista coletiva, que o principal suspeito, de 27 anos, preso acusado de ter assassinado Valmir de Oliveira, de 62 anos, em uma residência no bairro Jardim Maria Vindilina, ontem, tentou simular seu suicídio, colocando uma mensagem no status do seu WhatsApp. O delegado afirmou ainda que o crime foi cometido para roubar um Citroen da vítima e o suspeito teve ajuda de uma mulher, que ainda não foi localizada.
 
O corpo do idoso jogado no rio Teles Pires, na região da ponte da MT-222, (rodovia que dá acesso ao aeroporto João Batista Figueiredo) foi localizado, há pouco. As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros, ao Só Notícias. As buscas estavam sendo feitas desde ontem e foram retomadas hoje.
 
“Um dado importante é que o suspeito antes do crime entrou no WhatsApp da vítima e escreveu no status que o senhor estaria tirando a própria vida, como se ele estivesse digitado uma mensagem: ‘olha isso aqui pra mim já deu, tchau’. Mas isso é tudo mentira porque o senhor estava muito feliz, ele estava com um problema de vista, tinha resolvido esse problema estava bem feliz no bar, contando um monte de coisas boas. Testemunhas que falavam com ele todos os dias disseram que era uma pessoa muito feliz e que não tinha motivação para dar cabo da própria vida”, disse Abreu.
 
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito premeditou todo o crime. “Uma testemunha contou que o suspeito passou a fazer perguntas para o senhor, se ele morava sozinho, qual era o veículo dele e o senhor muito humilde sem entender o que estava acontecendo já tinha bebido um pouco teria contado a casa onde morava, que era próxima. Essa testemunha horas depois passou em frente a casa dele (vítima) e viu alguém fechando a janela, mas não imaginou que teria algo errado. Aí, o filho da vítima que mora em Cuiabá mandou uma mensagem para ele: ‘Olha não consigo falar com meu pai e tem uma mensagem estranha no celular dele, que era a mensagem do status’. Essa testemunha se dirigiu até a casa, viu a porta trancada, uma movimentação que ele não costuma fazer e, quando entrou na residência, viu a casa cheia de sangue”.
 
“A gente interrogou ontem o suspeito, ele entrou muito em contradição. Até o momento em que falou que realmente não participou do roubo. Porém, ajudou a botar o senhor dentro da mala do veículo e foram levá-lo até o Teles Pires onde foi jogado. Só que ele conta uma versão muito estranha e totalmente mentirosa, fala que o senhor tomou pancadas na cabeça, mas com o cabo da faca. O cabo da faca não tem como deixar aquela quantidade de sangue que estava ali. Como o corpo ainda não foi encontrado, é muito fácil ele contar a história que quer. Mas o porta-malas do carro tinha muito sangue, a casa muito (sangue) pela parede que dá a entender que o senhor se arrastou pela parede. Com certeza sofreu muito ainda antes de ser morto. Ela fala que o senhor saiu andando consciente e que entrou no porta-malas do veículo foi até o rio e foi empurrado”.
 
O delegado expôs ainda que, no momento da prisão, “a PM chegou no local e conseguiu efetuar a detenção do suspeito em razão dos indícios que ele apresentava como autor dos fatos” e “com as vestes sujas de sangue e alguns objetos da vítima. Após esse fato a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos Iniciou uma investigação para saber motivação, outras pessoas envolvidas e se era realmente aquela pessoa que tinha praticado (o crime). Fomos atrás de testemunhas que confirmar que estariam em um bar na data do crime e um vizinho dessa vítima estava em casa, quando viu o suspeito chegar com o carro da vítima porque eles moram próximos da casa. Viu o suspeito com a roupa toda suja de sangue, o carro da vítima e retirando objetos do veículo e colocando em casa.
 
“Indagado o que teria acontecido, o suspeito muito nervoso não sabia responder. Posteriormente, fomos atrás de uma outra testemunha que estava no bar junto com eles e confirma a versão dos fatos. Durante as investigações também ficou claro a participação de uma mulher. Todo o crime foi praticado por uma mulher. O suspeito que está aqui preso já tem diversas passagens por roubo, homicídio e latrocínio”, finalizou.
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JUARA MATO GROSSO



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