NOTÍCIA | VAGA AO SENADO

PP avalia que volta de Maggi é "questão de tempo" e une classe política e agro

Neri Geller acredita que ex-ministro pode ser candidato ao Senado, caso Selma Arruda tenha cassação determinada pelo TSE

Por: RODIVALDO RIBEIRO DO FOLHAMAX
Publicado em 06 de Dezembro de 2019 , 17h10 - Atualizado 06 de Dezembro de 2019 as 17h15


Reprodução Folhamax
Deputado federal, Neri Geller (PP) defendeu a candidatura do ex-ministro da Agricultura (como ele próprio) e ex-governador Blairo Borges Maggi como sendo a única figura política capaz de pacificar a classe política e até o agronegócio e vencer tranquilamente nova eleição ao Senado, caso o mandato da Juíza Selma (Podemos) tenha a cassação confirmada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A declaração foi dada ao Jornal da Capital (Rádio Capital FM) nesta quinta-feira (5).
 
Inicialmente, Geller evitou comentar o assunto e teceu elogios a Selma Arruda, destacando que não deseja sua cassação. “Não vamos entrar neste assunto da senadora Selma, eu particularmente não queria que ela fosse cassada. Esse é meu sentimento e isso é sincero. Mesmo porque, ela fez mais de 670 mil votos”, afirmou, pra depois acabar soltando novamente o nome de Blairo Maggi.
 
“Mas ela teve problema com a justiça e tem que pagar. Vamos deixar a justiça definir isso e depois a gente vai sentar e conversar. Obviamente que quando se fala do PP, que tem muitos líderes e tem alguns inclusive vindo pro partido — muitos prefeitos que estamos articulando —, então é um partido que tem quadros excelentes, mas com certeza que o líder maior nosso é o [ex]ministro Blairo Maggi”, admitiu.
 
Para ele, é mera questão de tempo até o homem do agronegócio mundial voltar pra política, porque se não acontecer agora [uma candidatura ao Senado em eleição suplementar, conforme determinou o TRE durante a cassação da ex-juíza], lá na frente, daqui a três anos, Blairo tem condições de disputar qualquer cargo e, se ele por o nome, vai ter o apoio integral do partido. “O Blairo é categórico em falar que não será candidato. Vamos esperar tudo isso acontecer”, ponderou.
 
Depois, fez questão de reforçar o apoio à Selma e que não quer essa confirmação porque tem “ótima relação com a senadora Selma, gosto dela”, além de uma ótima relação com ela e, ademais, ser o líder da bancada e portanto ter que conversar e articular com todos. “Não quero me aprofundar nessa discussão porque é uma matéria que não cabe nesse momento discutir, até como colega dela no Congresso Nacional”.
 
ELEIÇÃO EM CUIABÁ
 
Inquirido a se posicionar se há uma preferência por apoiar a Emanel Pinheiro e consequente máquina do município em busca da reeleição, o deputado saiu pela tangente afirmando que não tem nada definido. “Hoje não. O partido nosso está na base e sabe o quanto foi importante para ajudar na eleição, então tem a obrigação de ajudá-lo a fazer uma boa administração, mas ainda é cedo para falar sobre o ano que vem. Tem que ver se realmente o prefeito Emanuel vai ser candidato à reeleição e ver quais são os candidatos possíveis, por exemplo, se Antero for candidato, é um ótimo nome”, brincou.
 
Entre os assuntos, também esteve a sucessão municipal e apoio ou não à reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB) e a chegada da ferrovia Norte-Sul até Cuiabá.
 
Nessa toada de articulação política, disse também que o PP está ampliando o arco de possibilidades a essas alianças com pessoas de fora da sigla, a exemplo do convite feito ao ex-prefeito Roberto França e  mesmo ao dono do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal.
 
“A orientação da nacional — e o partido não sou só eu, mais Blairo, mais Margareth [Buzzetti] e todos que já estavam no comando do partido — é que nós vamos trabalhar por candidatura própria. Isso não quer dizer que não possamos compor. É bem claro isso, mas vamos trabalhar firme no sentido da candidatura própria de um nome forte, que é o de Margareth Buzzetti”, disse.
 
Porém, ao ser inquirido sobre como ficaria a relação com o líder do Palácio Alencastro nesse tipo de cenário, pois considera que seu partido ajudou por demais na composição que o elegeu e tem pelo menos dois bons secretários municipais — de Obras Públicas, Vanderlúcio Rodrigues, e Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Débora Marques Villar — ao mesmo tempo, não teve coragem de excluir a negociação com o atual prefeito.
 
“Os dois grandes líderes têm a simpatia do partido. Então estamos trabalhando num primeiro momento candidatura própria, mas sem atropelar e com a possibilidade obviamente de compor. No momento certo, vamos discutir isto e queremos deixar esta discussão aflorar mais a partir do ano que vem”. 
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