NOTÍCIA | SERÁ MINISTRO

Comando da equipe de Bolsonaro avalia que Sergio Moro aceitará ser ministro

Na Câmara dos Deputados, a sessão da comissão especial da Câmara que planejava votar o projeto Escola Sem Partido foi adiada para a próxima semana

Por: Irineu Machado, gerente-geral de Notícias UOL
Publicado em 01 de Novembro de 2018 , 08h29 - Atualizado 01 de Novembro de 2018 as 08h34


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Um integrante da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro  (PSL), disse ao jornalista Josias de Souza ter como "praticamente certo" que o juiz Sergio Moro aceitará um cargo no alto escalão do novo governo. "Os sinais que recebemos indicam que o Moro deseja ser ministro da Justiça. De nossa parte, faremos o que for necessário para corresponder às expectativas dele." Bolsonaro e Moro se reunirão nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, para discutir o assunto. O presidente eleito deve oferecer um superministério ao juiz. A pasta deve somar as estruturas da Justiça, da Segurança Pública, da Transparência e da Controladoria-Geral da União, além do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que hoje é ligado ao ministério da Fazenda.

O Ministério da Fazenda sugerirá à equipe econômica de Bolsonaro que reavalie as regras para o reajuste do salário mínimo e para a concessão de benefícios sociais. Os dois temas já estão em estudo entre os técnicos que formulam as propostas do novo governo, mas nenhuma decisão deve ser tomada ou anunciada antes da posse presidencial, apurou o repórter Antonio Temóteo.

Duas votações sobre temas polêmicos que também foram bandeiras da campanha de Bolsonaro acabaram sendo adiadas no Congresso. Senadores tentaram dar andamento a um projeto que endurece a lei antiterrorismo, tipificando como terrorismo atos relacionados a "motivação política, ideológica ou social" que possam colocar em perigo a liberdade individual. Depois da mobilização de partidos de esquerda, a votação da matéria foi adiada. Na Câmara dos Deputados, a sessão da comissão especial da Câmara que planejava votar o projeto Escola Sem Partido foi adiada para a próxima semana.

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o inquérito que investiga suspeita de repasse de dinheiro da empreiteira Odebrecht ao presidente Michel Temer. O ministro Edson Fachin concordou com a alegação da Procuradoria Geral da República de que a Constituição proíbe que o presidente seja denunciado por atos anteriores ao mandato.

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