NOTÍCIA | LEITE

MS ofertará fórmulas alimentares a crianças com alergia ao leite

Soluções à base de soja, de proteínas hidrolisadas e de aminoácidos beneficiarão cerca de 38,5 mil crianças com até 2 anos

Por: Assessora de Imprensa/Victor Maciel, da Agência Sa
Publicado em 12 de Janeiro de 2019 , 12h39 - Atualizado 12 de Janeiro de 2019 as 12h48


Shutterstock/Bonde

As crianças com até dois anos de idade, que são alérgicas à proteína do leite de vaca (APLV), terão acesso gratuito, no SUS, a três novas fórmulas alimentares. É que, o Ministério da Saúde incorporou, recentemente, soluções nutricionais à base de soja; de proteína extensamente hidrolisada com ou sem lactose; e de aminoácidos, que trarão benefícios importantes para o desenvolvimento desses pequenos. A estimativa é de que essa novidade atenda a mais de 38,5 mil pacientes, já em 2019, e deve estar disponível nas unidades públicas de saúde de todo o país em até 180 dias.

A incorporação destas novas tecnologias para as crianças foi um pedido do próprio Ministério da Saúde, que recomenda a fórmula, derivada da soja, como primeira opção para crianças de 6 a 24 meses com a doença. Já as outras duas (Proteína extensamente hidrolisada e aminoácidos), serão indicadas para aquelas que não podem fazer uso da fórmula de soja – que não respondem a esse tratamento –, ou que possuem a APLV não desencadeada por anticorpos IgE.

Os principais sintomas nas crianças que sofrem com APVL são: a recusa a alimentos, dificuldade de digestão, diarreia com sangue, assaduras, vômitos, cólicas intensas e urticária (placas vermelhas na pele). Para evitar estas reações, a principal conduta na APLV é não consumir, em sua dieta, alimentos que contenham a proteína do leite de vaca. No caso daquelas que ainda são amamentadas pela mãe, também é necessário que a mãe evite a ingestão de alimentos derivados deste produto.

A alergia alimentar é um problema de saúde que pode trazer impacto bastante negativo na vida das pessoas. As manifestações de alergia alimentar são variadas e o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com profissionais, tanto na Atenção Básica como na atenção especializada ambulatorial, para o atendimento e acompanhamento das pessoas que possuem intolerância alimentares.

O Ministério da Saúde tem priorizado ações que visem organizar o cuidado dessas crianças, que vivem com alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Este é o tipo de alergia alimentar mais comum neste público que será atendido pelo SUS, e é caracterizada pela reação do sistema imunológico às proteínas do leite, principalmente à caseína (proteína do coalho) e às proteínas do soro (alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina). Entre essas ações está o foco na promoção do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e complementar até os dois anos de idade, bem como a introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, através das estratégias Amamenta e Alimenta Brasil. Estudos comprovam a importância e a superioridade do leite materno em relação aos leites de outras espécies.

INCORPORAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Para a incorporação de novas tecnologias e medicamentos ao SUS, é necessária a apresentação de estudos à Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias (Conitec) do Ministério da Saúde, que podem ser oriundos de empresas, organismos da sociedade civil e instituições participantes do SUS. Assim se estabelecerá, por meio do método científico e com transparência, quais os benefícios que se pode esperar da nova tecnologia proposta, os riscos que poderá trazer aos pacientes e qual será o custo para a saúde pública.

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