NOTÍCIA | CPI DOS GRAMPOS

Deputada deve pedir abertura de CPI para investigar participação de Taques em grampos

Janaina lembra também que já existe um pedido de impeachment contra o governador tramitando na Assembleia, de iniciativa dos servidores do Poder Judiciário.

Por: Jornalista Laura Petraglia - assessoria de impren
Publicado em 01 de Agosto de 2018 , 07h23 - Atualizado 01 de Agosto de 2018 as 07h28


Jardel Silva (assessoria Janaina Riva)

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) deve apresentar nesta quarta-feira (01.08) um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a participação do governador Pedro Taques (PSDB) na autoria dos grampos ilegais que fizeram centenas de vítimas em Mato Grosso. O pedido se baseia nas revelações feitas pelo cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Correa Junior, à 11ª vara criminal de Cuiabá, durante a madrugada do último sábado (28.07), de que os donos dos grampos são Paulo e Pedro Taques.

“Agora temos que tentar colher novamente as assinaturas necessárias para apresentar um novo requerimento de CPI. Tivemos um fato novo que foi a confissão do cabo Gerson no fim de semana e acredito que não teremos dificuldade para colher as 8 assinaturas necessárias.  Será uma forma de nós deputados mostrarmos para a sociedade se de fato os deputados têm interesse ou não de esclarecer o caso dos grampos porque ficou muito confuso aos olhos da sociedade o por quê ninguém fez nada quando surgiram as denúncias há mais de um ano. Acho que agora é importante a Assembleia dar esse esclarecimento à sociedade e casa deputado se posicionar como achar mais conveniente e a população vai poder ver quem está do lado de quem”, disse.

Segundo Janaina, a CPI será importante para que mais depoimentos sejam colhidos e desta vez chamar não somente o cabo Gerson, mas também o ex-secretário da Casa Civil e todos aqueles citados como partícipes deste crime. Com relação a um possível pedido de impeachment, a parlamentar afirma que ainda é necessário estudar quais são os argumentos e os elementos que comprovem a improbidade administrativa para poder apresentar um pedido que seja contundente, sério e com embasamento jurídico e não só fazer por fazer.

“Vamos esperar primeiro a análise jurídica disso tudo, das equipes dos gabinetes parlamentares e posteriormente nós vamos sim apresentar também, se possível, um pedido de impeachment para o presidente analisar e colocar em apreciação no plenário”, explica.

Janaina lembra também que já existe um pedido de impeachment contra o governador tramitando na Assembleia, de iniciativa dos servidores do Poder Judiciário. “Apesar de se tratar de fatos distintos, o tema é o mesmo, a improbidade administrativa. É interessante que se coloque isto em pauta. Estamos à beira de um processo eleitoral. Nós vemos que muitos deputados vão para o interior e fazem um discurso diferente do que fazem na Assembleia Legislativa. A população precisa saber quem é quem”, finalizou.

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