NOTÍCIA | ESCLARECIMENTO

Deputada Janaina Riva pede que Botelho convida procurador geral para esclarecer sobre envolvimento do MPE em grampos ilegais

Janaina disse que espera da chefia do MP o mesmo tratamento para com os seus membros, que é dispensado pela instituição aos políticos e demais cidadãos envolvidos em crimes.

Por: Laura Petraglia - assessoria da deputada Janaina R
Publicado em 18 de Julho de 2019 , 14h21 - Atualizado 18 de Julho de 2019 as 16h17


Jardel Silva - assessoria da deputada Janaina Riva
A deputada estadual Janaina Riva (MDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, pediu que o procurador geral de Justiça, José Antônio Borges, seja convidado a prestar esclarecimentos à Casa de Leis com relação ao suposto envolvimento de membros da instituição no esquema de grampos ilegais, que vieram à tona, durante depoimento de militares, réus nas ações da ‘grampolândia pantaneira’.
 
“Esses grampos que no passado, em todo momento, eu falei sobre o envolvimento do governador Pedro Taques e ontem de forma vergonhosa ouvimos que o Ministério Público patrocinou o equipamento para grampear ilegalmente políticos e outros cidadãos de Mato Grosso. Ouvimos também que a Polícia Militar de forma deliberada e por orientação de promotores, acatou a ordem para grampear criminosamente centenas de pessoas. Então acho que precisamos no mínimo de uma resposta sobre as providências que serão tomadas em face desses promotores envolvidos nesses crimes”, disse.
 
Janaina disse que espera da chefia do Ministério Público o mesmo tratamento para com os seus membros, que é dispensado pela instituição aos políticos e demais cidadãos envolvidos em crimes.
 
“Depois de muito tempo parece que começamos a ver um fundo de justiça e verdade nessa questão dos grampos ilegais, mas ainda estamos muito distantes de conhecer a dimensão disso que pelo jeito envolve notas fraudadas, notas frias dentro do Ministério Público para bancar operações ilegais. Eu fico imaginando se isso acontecesse dentro da Assembleia, se já não estaria cheio de policiais levando servidores, com pedido de afastamento do parlamentar e ninguém queria nem saber se o parlamentar tinha conhecimento ou não. Quando se trata de deputado, prefeito, vereador ou qualquer agente político é assim que eles agem. Primeiro afastam e conduzem coercitivamente para depois avaliar se tem culpa ou não. Por isso acredito que a vinda do procurador geral é tão importante para que sejam expostas as medidas que o MPE está tomando com relação à essas atitudes criminosas de alguns dos seus membros”, finalizou.
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