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"Deus queria que ela fosse agora", diz irmão de advogada de Juara, Taíse Bertoncello, morta em Cauibá

Rodrigo Bertoncello acompanhou Taíse na ambulância até a UPA e até fez respiração boca a boca

Por: MidiaNews/Cíntia Borges
Publicado em 26 de Março de 2018 , 08h28 - Atualizado 26 de Março de 2018 as 08h47


Rede Social Pessoais/ Montagem @DireitoNews

O engenheiro Rodrigo Bertoncello, irmão da advogada Taíse Bertoncello, que morreu no último sábado (17) durante um corrida noturna em Cuiabá, revelou nesta segunda-feira (19) que ajudou no socorro da jovem.

A advogada, servidora da Prefeitura de Cuiabá, teve um mal súbito quando terminava o percurso de 7 km da corrida, realizada nas imediações do Parque das Águas, no Centro Político e Administrativo.

“Deus queria que ela fosse agora; foi isso que aconteceu. Nós somos cristãos, acreditamos em Deus. E é nisso que acreditamos nesse momento. Tudo que poderíamos fazer, foi feito. Eu estava lá e infelizmente ela se foi”, disse Rodrigo.

Ele contou que estava esperando Taíse na linha de chegada, e depois que ela passou mal, foi ao seu lado na ambulância até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro. 

O engenheiro conta que, enquanto esperava a irmã, percebeu que algo havia ocorrido no meio da pista, mas não conseguiu identificar o que era. Assim que os organizadores anunciaram o nome da advogada, o irmão foi em direção à ambulância.

“Quando cheguei, a minha outra irmã estava desesperada, pois já tinham avisado que Taíse tinha perdido a respiração... Foi tudo muito rápido”, contou.

“Entrei na ambulância, a acompanhei até chegar na UPA da Morada do Ouro, que era o local mais próximo. Fui ajudando os enfermeiros, eles realizando massagem cardíaca e eu fazendo respiração boca a boca para que ela voltasse”, disse.

A advogada morreu a caminho da unidade de saúde.

Causas da morte

As causas da morte de Taíse ainda são investigadas. A princípio, os médicos que atenderam a jovem apontaram mal súbito, com suspeita de infarto do miocárdio. No entanto, o laudo de necrópcia aponta para “causa indeterminada”.

O irmão disse que a advogada não apresentava nenhum problema de saúde pré-existente. “O médico perguntou sobre medicamentos, e eu falei que ela tinha feito um preenchimento labial, tomava medicamento que um dermatologista receitou, mas nada que pudesse contribuir para a morte dela. Agora aguardaremos o exame para saber se ela ingeriu alguma coisa que nós não tínhamos conhecimento”, disse.

O laudo com os resultados dos exames toxicológicos e de alcoolemia ainda estão sendo elaborados pela Instituo Médico Legal (IML), que deve sair no prazo máximo de 30 dias.

Rodrigo também disse que todo atendimento possível foi prestado a irmã. “Eu estava do lado e vi o atendimento, não acho que teve negligência por parte do evento”. 

O caso

A advogada corria o percurso de 7 quilômetros, quando, a poucos metros da chegada, passou mal e caiu.

Socorrida pela equipe médica que prestava apoio aos atletas, ela foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro. 

 

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