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Batendo na porta errada: Homem é preso ao tentar conseguir falsa doação para o Hospital Municipal de Juara.

Um casal vendia mensagens religiosas dizendo que o dinheiro seria para o Hospital Municipal de Juara.

Por: Aparicio Cardozo - Redação Show de Notícias
Publicado em 20 de Outubro de 2018 , 07h00 - Atualizado 20 de Outubro de 2018 as 07h04


Reprodução

Um elemento que vendia mensagens religiosas dizendo que o dinheiro seria para o Hospital Municipal de Juara e OPECAN, de Cascavel Paraná, foi preso na manhã de quarta-feira, 18 de outubro, ao tentar vender suas falsas mensagens para o delegado da Polícia Judiciária Civil de Juara.

De acordo com Dr. Carlos Henrique Engelmann, o homem bateu na porta de sua casa e ao ser atendido pela funcionária da família, primeiro perguntou de que religião eram, se identificou como um colaborador do Hospital Municipal de Juara e que vendia as mensagens para ajudar a instituição.

Ouvindo a conversa, o delegado, que estava em momento de folga e não portava nenhuma identificação, iniciou um dialogo com o elemento, querendo saber mais detalhes, principalmente como o dinheiro chegaria ate a equipe que está coordenando a reforma do Hospital Municipal.

O delegado contou que o homem estava usando uma camiseta da campanha de reforma do Hospital Municipal e apresentou um recibo de que teria feito uma doação de 60 reais, com a assinatura da senhora Ana Paula e autorizou ligar para ela, que confirmaria a doação feita.

O delegado ligou e ouviu a explicação de que realmente o homem teria feito a doação e adquirido duas camisetas, uma para ele e outra para a esposa, no entanto, não tinha autorização para angariar recursos para a instituição, que se apresentou apenas como uma pessoa que queria colaborar comprando a camiseta e fazendo uma doação.

Na verdade, o casal usava a doação feita e a camiseta para mostrar para as pessoas que a causa era nobre e estava ajudando e, com isso, conseguiam vender suas mensagens, usando a boa fé e a vontade de ajudar das pessoas.

Como o delegado começou fazer muitas perguntas, o elemento se irritou e disse que não tinha que dar explicações que que, se não quisesse colaborar não tinha problema, momento em que Dr. Carlos se identificou e deu voz de prisão ao falsário.

Levado para a delegacia, o homem prestou depoimento e o delegado pediu sua prisão em flagrante, tendo sido aceita pelo juiz da cidade, que arbitrou uma fiança de 10 salários mínimos para coloca-lo em liberdade.

A esposa do elemento também compareceu na delegacia, usando a camiseta da campanha do Hospital Municipal, carregando um carrinho com varias mensagens religiosas, foi ouvida pelo delegado, mas não ficou detida pois não foi pega em flagrante praticando vendas ilegais.

Segundo o advogado Fernando Melo, que acompanhou o acusado na delegacia e na audiência de custódia no fórum, a fiança inicial arbitrada pelo juiz, que era de 10 salários mínimos, foi reduzida para R$ 4.000,00 (quatro mil reais).

Dr. Fernando disse que apenas acompanhou o acusado na audiência e na oitiva dele na delegacia, conseguindo reduzir a fiança arbitrada, mas acredita que poderá ser instaurada uma ação penal para apurar melhor os fatos.

O delegado apurou que o casal e oriundo da cidade de Assis Chateaubriand, Paraná.

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