NOTÍCIA | HISTÓRIA DO AEROPORTO

De promessa em promessa: O polêmico enredo da novela sobre a história do aeródromo de Juara.

Um enredo que daria uma extensa novela, mas que ainda não teve o famoso Final Feliz: o The End.

Por: Show de Notícias - Aparicio Cardozo
Publicado em 19 de Agosto de 2021 , 19h00 - Atualizado 19 de Agosto de 2021 as 19h26


Arquivo Show de Notícias

A polêmica novela sobre o aeródromo de Juara não começou ontem, ela se arrasta há muito tempo e a cada dia surge um novo capitulo, mas, solução que é bom, nada.

Nessa semana, mais um capítulo veio à tona, quando a administração municipal de Juara, responsável pela administração do aeródromo municipal, foi tomada por um susto, quando recebeu um documento da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, comunicando sobre a possibilidade da interdição da pista para pouso de aeronaves, por um período de 10 meses, ou seja, de 07 de novembro de 2021 a 07 de agosto de 2022.

Acontece que o aeródromo de Juara, que, no início da colonização era na Avenida José Alves Bezerra, a partir da Paróquia São José, quando a Praça dos Colonizadores, ainda nem existia, depois passou para onde hoje é a Escola Cantinho Mágico e o Cemitério Municipal.

Anos depois, com o crescimento acelerado da cidade e o surgimento de um grande bairro, o Jardim América, o aeródromo se tornou um divisor entre a cidade e o seu maior bairro, que era ligado ao centro apenas por uma avenida, a José Alves Bezerra.

Mais uma vez houve então a necessidade de mudar o local do aeródromo, passando a pista e sua estrutura, para mais longe do perímetro urbano e levando para mais próximo do Rio Arinos, num setor de chácara, na região sul da cidade.

Isso aconteceu no segundo mandato do então prefeito Priminho Riva, que negociou com moradores de uma área de chácara para trocar alguns terrenos públicos, possibilitando assim a implantação do novo aeroporto de Juara.

Mais uma vez houve polêmica, a área do antigo aeroporto foi invadida, criando uma série de transtornos para os proprietários da área, que depois conseguiram na justiça a reintegração posse do local.

Também na nova área escolhida para implantação do aeródromo, houve polêmica e alguns casos foram parar na justiça, para poderem ser definidos, devido a trocas que foram feitas para conseguir espaço para implantação do mesmo.

O bom da história é que a retirada dos proprietários de algumas áreas para implantar o aeroporto, proporcionou a criação do Projeto Casulo, que tinha como objetivo, criar um aglomerado de pequenos produtores rurais, implantando ali um projeto para produção de hortaliças e hortifrutis, com o objetivo de abastecer a cidade com frutas, verduras e legumes, o que não prosperou, mas muitas famílias ainda moram lá até hoje.

O voo inaugural da pista foi feito pela empresa Cruizer, com um avião bimotor, turboélice, que contou com a presença de autoridades locais, empresários e até o então deputado federal Ságuas Moraes. Depois disso veio e empresa Asta, mas também logo parou e Juara ficou sem um voo regular diário.

No mandato do prefeito Alcir Paulino, veio a boa notícia de que a pista do aeródromo de Juara seria asfaltada e passaríamos a ter um aeródromo com capacidade para receber jatos de menor porte, incluindo a cidade na rota de grandes empresas, que fariam voos regulares daqui para outras cidades de mato Grosso e do Brasil.

Em resumo da opera, a empresa que ganhou a licitação para pavimentação da pista do aeródromo, que, segundo informações, pertencia ao deputado estadual Carlos Avallone Junior, faliu e não deu prosseguimento às obras, deixando Juara mais uma vez a ver navios. Ou seria a não ver aviões?

No período em que as autoridades divulgaram um Programa, chamado Juara 10% Asfaltada, nele era incluída a pavimentação da pista do aeródromo. Placas foram colocadas no local, discursos políticos foram proferidos e até agora nada de aeroporto asfaltado.

Depois disso muito se falou desse aeroporto e, de acordo com informações extraoficiais, um grupo de empresários e produtores, teria pago a confecção de um projeto para que o poder público municipal fosse atrás de recurso para pavimentação da pista, o que até agora não aconteceu.

Desde a década de 2000, que Juara não tem voos fixos regulares diários ou semanais para outras cidades, como era no tempo em que a pista era nas proximidades do Jardim América, quando a empresa TABA – Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, hoje falida, tinha voos diários entre Cuiabá, Juara, Juína e Aripuanã.

 

 

 

 

 

 

 

 

De promessa em promessa: O polêmico enredo da novela sobre a história do aeródromo de Juara.

Um enredo que daria uma extensa novela, mas que ainda não teve o famoso Final Feliz: o The End.

A polêmica novela sobre o aeródromo de Juara não começou ontem, ela se arrasta há muito tempo e a cada dia surge um novo capitulo, mas, solução que é bom, nada.

Nessa semana, mais um capítulo veio à tona, quando a administração municipal de Juara, responsável pela administração do aeródromo municipal, foi tomada por um susto, quando recebeu um documento da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, comunicando sobre a possibilidade da interdição da pista para pouso de aeronaves, por um período de 10 meses, ou seja, de 07 de novembro de 2021 a 07 de agosto de 2022.

Acontece que o aeródromo de Juara, que, no início da colonização era na Avenida José Alves Bezerra, a partir da Paróquia São José, quando a Praça dos Colonizadores, ainda nem existia, depois passou para onde hoje é a Escola Cantinho Mágico e o Cemitério Municipal.

Anos depois, com o crescimento acelerado da cidade e o surgimento de um grande bairro, o Jardim América, o aeródromo se tornou um divisor entre a cidade e o seu maior bairro, que era ligado ao centro apenas por uma avenida, a José Alves Bezerra.

Mais uma vez houve então a necessidade de mudar o local do aeródromo, passando a pista e sua estrutura, para mais longe do perímetro urbano e levando para mais próximo do Rio Arinos, num setor de chácara, na região sul da cidade.

Isso aconteceu no segundo mandato do então prefeito Priminho Riva, que negociou com moradores de uma área de chácara para trocar alguns terrenos públicos, possibilitando assim a implantação do novo aeroporto de Juara.

Mais uma vez houve polêmica, a área do antigo aeroporto foi invadida, criando uma série de transtornos para os proprietários da área, que depois conseguiram na justiça a reintegração posse do local.

Também na nova área escolhida para implantação do aeródromo, houve polêmica e alguns casos foram parar na justiça, para poderem ser definidos, devido a trocas que foram feitas para conseguir espaço para implantação do mesmo.

O bom da história é que a retirada dos proprietários de algumas áreas para implantar o aeroporto, proporcionou a criação do Projeto Casulo, que tinha como objetivo, criar um aglomerado de pequenos produtores rurais, implantando ali um projeto para produção de hortaliças e hortifrutis, com o objetivo de abastecer a cidade com frutas, verduras e legumes, o que não prosperou, mas muitas famílias ainda moram lá até hoje.

O voo inaugural da pista foi feito pela empresa Cruizer, com um avião bimotor, turboélice, que contou com a presença de autoridades locais, empresários e até o então deputado federal Ságuas Moraes. Depois disso veio e empresa Asta, mas também logo parou e Juara ficou sem um voo regular diário.

No mandato do prefeito Alcir Paulino, veio a boa notícia de que a pista do aeródromo de Juara seria asfaltada e passaríamos a ter um aeródromo com capacidade para receber jatos de menor porte, incluindo a cidade na rota de grandes empresas, que fariam voos regulares daqui para outras cidades de mato Grosso e do Brasil.

Em resumo da opera, a empresa que ganhou a licitação para pavimentação da pista do aeródromo, que, segundo informações, pertencia ao deputado estadual Carlos Avallone Junior, faliu e não deu prosseguimento às obras, deixando Juara mais uma vez a ver navios. Ou seria a não ver aviões?

No período em que as autoridades divulgaram um Programa, chamado Juara 10% Asfaltada, nele era incluída a pavimentação da pista do aeródromo. Placas foram colocadas no local, discursos políticos foram proferidos e até agora nada de aeroporto asfaltado.

Depois disso muito se falou desse aeroporto e, de acordo com informações extraoficiais, um grupo de empresários e produtores, teria pago a confecção de um projeto para que o poder público municipal fosse atrás de recurso para pavimentação da pista, o que até agora não aconteceu.

Desde a década de 2000, que Juara não tem voos fixos regulares diários ou semanais para outras cidades, como era no tempo em que a pista era nas proximidades do Jardim América, quando a empresa TABA – Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, hoje falida, tinha voos diários entre Cuiabá, Juara, Juína e Aripuanã.

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