NOTÍCIA | JUSTIÇA MERECIDA

Depois de 14 anos afastado da PM, policial Aguiar será reintegrado à Polícia Militar de Mato Groso.

Possivelmente, Aguiar deverá permanecer em Juara após esse período de readaptação, por ter mulher e filhos por aqui.

Por: Show de Notícias - Aparicio Cardozo
Publicado em 05 de Dezembro de 2019 , 07h42 - Atualizado 06 de Dezembro de 2019 as 17h28


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Por decisão da justiça de Mato Grosso, proferida recentemente, o polícia militar Luciano Aguiar da Costa, afastado da função desde 2006 será reintegrado ao trabalho a partir de agora.

Aguiar foi exonerado sob acusação de que teria espancado um homem que, na época teria trabalhado com ele e estaria atrás do policial para acertos de conta e ameaçava sequestrar seu filho que estava em uma das creches da cidade.

Após ter sido exonerado, preso, cumprir pena de um ano e seis meses de prisão, Aguiar correu atrás da comprovação da sua inocência e conseguiu, primeiro provar que o elemento que o acusava era, na verdade, um assassino acusado de ter praticado 28 homicídios e que tinha uma vida pregressa vivida na marginalidade da lei.

O PM disse que já teve, mas hoje não guarda mágoas de ninguém e que, depois de conhecer a palavra de Deus, hoje ora por seus algozes, pela imprensa e todos aqueles que o prejudicaram.

Ele disse que passou por inúmeras dificuldades financeiras, que, graças a sua esposa conseguiu sobreviver, não abandonar seu objetivo de provar a inocência e voltar para a sua função de policial militar.

“Trabalhei de servente de pedreiro na construção da escola Daury Riva, no frigorifico de Juara por 04 anos, fui roçada de pasto, passei muitas dificuldades, mas não desisti, terminei minha faculdade de pedagogia, fiz outra faculdade, mas lutei para voltar as minhas funções, permaneci na cidade, por entendia que não poderia levar essa mancha, por que não devo e hoje não posso nem relatar a alegria de estar de volta à gloriosa Polícia Militar de Mato Grosso”. Declarou Aguiar.

Nessa quinta-feira, dia 05 de dezembro, Luciano Aguiar irá se apresentar para o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, deverá passar por um período de reciclagem para ser reintegrado em definitivo nas fileiras da PM.

Possivelmente, Aguiar deverá permanecer em Juara após esse período de readaptação, por ter mulher e filhos por aqui.

Por outro lado, a justiça determinou apenas a sua reintegração, sem nenhuma indenização ou elevação de patente que teria conseguido se continuasse seu trabalho como policial militar.

No entanto, essa é uma outra etapa que deverá ser requerida por seu advogado, que certamente irá solicitar seus direitos nesse sentido, atualização da sua patente, que deverá ser de Sargento e uma indenização do estado por danos morais e prejuízos que sofreu durante esse período.


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