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O médico legista de Juara, Dr. José Carlos Braga Neto, que fez a autopsia no cadáver do pecuarista de Juara Donizete Reguine Gonçalves, popular Ferradura, assassinado a tiros na noite de sexta-feira, dia 23 de outubro, em uma possível emboscada na saída para o Jaú, disse à imprensa, que a vítima foi alvejada por três tiros, todos disparados a queima roupa.

Segundo o legista, foram encontradas três perfurações provocadas por arma de fogo, calibre fino, sendo que uma entrou na axila esquerda e saiu na região axilar posterior ou seja, o projétil atravessou o corpo, porém, não foi fatal.

O segundo projétil entrou na lateral do olho direito, encaixou nos ossos da face, passou por baixo do cérebro, também sem ser mortal. Porém, a bala que penetrou a região parietal, ou seja, na parte esquerda da cabeça, também de cima para baixo e de frente para trás, foi parar no cerebelo, partindo-se ao meio, que deve ter sido a causadora da sua morte.

O corpo de Donizete apresentava algumas lesões e escoriações, sinais de que houve luta com seu agressor ou agressores, na tentativa de se defender.

Foram detectados sinais de contusão no rosto, que pode ter sido pelo impacto que deixou roxo e ofendeu a pele da mão esquerda, com queimadura de pólvora, ele perdeu parte do dedo mínimo da mão esquerda, onde a pele queimou com pólvora.

 “Isso comprova que ele tentou se defender e estava próximo do atirador, mas não foi bem sucedido”. Disse o médico legista.

O médico acredita que os projéteis são de calibre fino, mas somente o exame de balística poderá r[definir essa questão.