Menino de 11 anos compra cigarro eletrônico em comércio de Juara e leva para fumar na escola.
Os meninos ficaram na escola aguardando o Canselho Tutelar e o vendedor foi encaminhado para a delegacia para se explicar
A Polícia Militar de Juara foi acionada pela direção de uma Escola Estadual de Juara, pois havia um aluno, de apenas 11 anos de idade, fumando um cigarro eletrônico no banheiro da instituição.
Os policiais militares, sargento Wexley e cabo Valter foram até o local e, após conversar com a direção da escola, abordaram o adolescente, que foi questionado onde havia adquirido o dispositivo para usar.
Ele disse que havia comprado de outro jovem, também de 14 anos. Pelo valor de R$ 180,00 (cento e oitenta reais), e este, por sua vez, relatou que adquiriu em uma Tabacaria, localizada na Rua Bauru, há cerca de uma semana.
Questionado sobre quem vendeu para ele o cigarro eletrônico, o menor disse o nome da pessoa, mas os policiais não conseguiram falar com ele, pois o estabelecimento estava fechado, mesmo assim, ligaram para o vendedor, que confirmou ter vendido o dispositivo eletrônico ao rapaz e foi até o local conversar com os policiais.
O homem que realizou a venda do cigarro ao menor de idade foi encaminhado para a delegacia da Polícia Judiciária Civil de Juara para prestar esclarecimentos e os menores ficaram na Escola aguardando a chegada dos membros do Conselho Tutelar.
Os cigarros eletrônicos fazem mal à saúde?
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. Sendo assim, o cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer.
Ainda de acordo com o INCA, estudos mostram que os níveis de toxicidade podem ser tão prejudiciais quanto os do cigarro tradicional, já que combinam substâncias tóxicas com outras que muitas vezes apenas mascaram os efeitos danosos.
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