Reprodução Polícia Militar

A Polícia Militar de Juara foi acionada para uma ação conjunta com as Polícias Civil e Militar de Porto dos Gaúchos, onde, por volta das 14 horas da terça-feira, dia 21, um homem teria sofrido uma tentativa de assassinato naquele município, através de disparos de arma de fogo.

Segundo o Tenente Coronel Félix, comandante da Polícia Militar do Vale do Arinos, no trajeto para Porto dos Gaúchos a guarnição da PM de Juara encontrou com uma ambulância, que prestava socorro para a vítima que estava baleada.

Ao ser inquerido pelos policiais, a vítima relatou que um companheiro de trabalho teria sido morto e esquartejado, na região do interior do município de Porto dos Gaúchos, conhecida como Iraque, Vale do Estanho e outros nomes pejorativos, devido aos constantes conflitos agrários, porém, o Tenente Coronel Félix disse que ainda é cedo para dizer que os crimes teriam sido por causa desses conflitos.

Em diligências pela região, os policiais conseguiram localizar um elemento conhecido como Parazinho, que, junto com outro elemento identificado apenas como Wilson, teriam sido contratados para matar os dois trabalhadores em Porto dos Gaúchos.

Parazinho estava armado com dois revolveres calibre 38, todos municiados e no barraco encontraram 33 munições calibre 38, 07 calibre 380, 16 calibre 20 e um dispositivo para recarga rápida das armas.

Pelas munições encontradas no barraco, a Polícia acredita que Wilson deve estar armado com uma espingarda calibre 12, uma pistola e um revolver

Com o vulgo Parazinho, foi encontrado dois revólveres e ele confessou ser um dos autores do crime, já Wilson não foi localizado pelos policiais, mas, devido às munições encontradas no barraco em que eles estavam, deve estar fortemente armado.

Segundo a vítima, o homem que foi morto, teve o corpo esquartejado pelos acusados, cujos restos mortais ainda não foram encontrados.

Com relação ao possível corpo esquartejado, a Polícia não pode localizar, por ser um local de difícil acesso e já ser noite, mas as buscas recomeçaram no dia seguinte.

Parazinho foi conduzido para a delegacia de polícia de Porto dos Gaúchos, para ser ouvido pelo delegado local.