Sogra é denunciada pelo Ministério Pública por articular assassinato do genro em Tabaporã
Alzira Silverio Franceschini, Leticia Jheneffer Alves Freitas, Amilson Santos Pereira e Jader Hoffman Pereira foram denunciados por homicídio qualificado,
A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado contra quatro pessoas acusadas de matar Roberto Cândido Mateus, 42 anos, em Tabaporã.
Entre os acusados está a sogra da vítima. Conforme a Promotoria de Justiça da comarca, o crime aconteceu em outubro de 2019, na Estrada do Tatu, zona rural do município.
Roberto Mateus foi assassinado com disparos de arma de fogo que causaram múltiplas lesões no crânio, face e região cervical, ocasionando-lhe a morte por choque neurogênico traumático.
Alzira Silverio Franceschini, Leticia Jheneffer Alves Freitas, Amilson Santos Pereira e Jader Hoffman Pereira foram denunciados por homicídio qualificado, mediante paga ou promessa de recompensa, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com o Ministério Público, o crime foi orquestrado por Alzira, que pagou R$ 25 mil em cheque a Leticia e Amilson para que encontrassem alguém para cometer o crime.
Após descontar o cheque, Amilson teria contratado o primo Jader por R$ 15 mil para executar a vítima, recebendo R$ 5 mil adiantados e o restante após o crime.
Na data dos fatos, Jader supostamente dirigiu-se até uma estrada que dava acesso à fazenda em que Roberto Mateus trabalhava e, quando avistou o veículo da vítima se aproximando, fez sinal para que parasse.
Aproveitando-se do fato de que a vítima o conhecia, teria efetuado diversos disparos de arma de fogo em sua direção. A Polícia Militar recebeu denúncia anônima e, ao chegar no local, encontrou a vítima já sem vida.
Segundo a promotora de Justiça Anízia Tojal Serra Dantas, o crime foi praticado mediante paga ou promessa de recompensa, por motivo torpe, uma vez que Alzira arquitetou a morte do genro motivada pelo desejo de que sua filha ficasse com a posse dos bens patrimoniais do ofendido após o divórcio do casal.
A promotora também apontou emprego de meio cruel, visto que a vítima foi atingida por reiterados disparos de arma de fogo, e mediante recurso que dificultou a defesa de Roberto Mateus, que foi pego de surpresa.
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