NOTÍCIA | OBRAS ENERGISA

R$ 60 milhões: obras da Energisa no noroeste de Mato Grosso já começaram

Investimento vai acabar com problema de limite de carga no Distrito de Guariba, em Colniza e interligar todo o estado ao sistema nacional

Por: Assessoria de imprensa energisa
Publicado em 15 de Setembro de 2021 , 16h42 - Atualizado 15 de Setembro de 2021 as 16h46


Reprodução - Energisa

Dentro dos próximos meses, mais uma importante meta será concluída pela Energisa: todo o estado passará a integrar ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que coordena e controla o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil. A concessionária está investindo mais de R$ 60 milhões para interligar o distrito de Guariba, em Colniza, única região do Estado que ainda não está abastecida pelo sistema.

Quase na divisa com o Amazonas, Guariba está localizado a mais de 1.200 quilômetros da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. As obras na região já foram iniciadas e devem terminar em um ano. Elas incluem a construção de três subestações e mais de 260 quilômetros de linha de transmissão ligando Aripuanã a Colniza, chegando também a Guariba.

“Esse é um investimento que irá beneficiar mais de 60 mil pessoas que vivem na região. Além das melhorias no sistema, não podemos deixar de destacar também a questão ambiental. Será possível desativar a usina térmica a diesel, que hoje é responsável por abastecer Guariba, evitando a emissão de poluentes ao meio ambiente”, aponta Pedro Pires, coordenador de planejamento da Energisa Mato Grosso.

Mais energia e menos interrupções no abastecimento

Apenas 1,7% da capacidade de produção de eletricidade do Brasil encontra-se fora do Sistema Interligado Nacional (SIN). São mais de 170 mil quilômetros de linhas de transmissão que compõem essa ampla rede. Por englobar as cinco regiões do Brasil, o sistema proporciona algumas vantagens para a distribuição de energia. Uma delas é o equilíbrio de produção e transmissão diante da sazonalidade das chuvas de acordo com as diferentes regiões do país. Outra questão relevante é a diminuição das interrupções em caso de falha em uma linha de transmissão, uma vez que a energia elétrica pode ser direcionada para determinados pontos.

Obras avançam sob trabalho arqueológico e histórico

Em paralelo ao trabalho de instalação das linhas, redes e postes, há também o acompanhamento arqueológico das obras feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo a instituição, o Mato Grosso tem um total de 792 sítios arqueológicos, sendo cinco deles localizados nessa região que a Energisa está atuando na interligação do sistema.

“O acompanhamento arqueológico durante toda a atividade de engenharia é fundamental por conta dos possíveis fragmentos a serem encontrados. O trabalho em conjunto permite que a gente leve abastecimento de energia de qualidade para as regiões mais isoladas e, ao mesmo tempo, contribui para resgate e preservação da nossa história”, destaca Pires.

Desde o início das obras, já foram recuperados mais de 750 itens entre vasilhames, machadinhas, arco e flechas, entre outros. Todo material é recolhido pelo Instituto Homem Brasileiro que realiza curadoria específica, além de limpeza técnica e catalogação das peças.

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JUARA MATO GROSSO



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