NOTÍCIA | ENCONTRO COM AUTORIDADES

Bolsonaro recebe líderes do Brics a partir desta quarta para reunião de cúpula do bloco

Com o objetivo de evitar temas embaraçosos diplomaticamente, começa nesta quarta-feira (13), em Brasília, a 11ª edição da cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Por: Gazeta Digital
Publicado em 13 de Novembro de 2019 , 14h51 - Atualizado 13 de Novembro de 2019 as 16h07


Alan Santos

Com o objetivo de evitar temas embaraçosos diplomaticamente, começa nesta quarta-feira (13), em Brasília, a 11ª edição da cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O presidente Jair Bolsonaro teria sido aconselhado por assessores a evitar falar sobre a situação política da Bolívia no encontro. E Venezuela também é um assunto a ser deixado de lado. 

 

Ele e integrantes de sua família e do governo brasileiro comemoraram a renúncia do ex-presidente boliviano Evo Morales no domingo (9), mas como os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e o da China, Xi Jinping, foram mais moderados ao abordar o assunto, a fala de Bolsonaro pode criar um clima desagradável.

 

Representantes do Brics também são mais ponderados ao abordar a crise na Venezuela e não compactuam com as críticas que o presidente brasileiro faz à atuação da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Na quinta-feira (14), os cinco líderes discutirão temas definidos como prioritários pelo Brasil, anfitrião do evento: ciência, tecnologia e inovação; combate a ilícitos internacionais e o terrorismo; e cooperação em saúde.

 

Além disso, o encontro é uma chance de reforçar os laços comerciais do país com  China e Índia. 

 

Outra possível saia justa é o posicionamento de Bolsonaro como forte aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O que pode ser mais um desconforto com Rússia e China, nações contra as quais os americanos têm divergências políticas e econômicas.

 

Para que serve o grupo?

Se no final da década anterior o grupo das nações emergentes se mostrava forte e buscava espaço em organismos como ONU e FMI (Fundo Monetário Internacional), o desafio agora parece ser arranjar justificativas para a manutenção do bloco. 

Além dos muitos temas que devem ficar fora da pauta, a cúpula de 2019 também será esvaziada em comparação com as anteriores. No ano passado, na África do Sul, a reunião contou com a participação em discussões paralelas de 19 nações africanas, além de Argentina, Turquia e Jamaica. No próprio Brasil, em 2014, todos os líderes sul-americanos estiveram presentes.

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