NOTÍCIA | RESPOSTA A PIVETTA

Taques sobre dissidentes: 'Não posso perder o que nunca tive'

Governador responde críticas de Otaviano Pivetta aconselhando ex-aliado a ler o Salmo 91 da Bíblia

Por: MídiaNews/Camila Ribeiro e Douglas Trielli
Publicado em 17 de Março de 2018 , 10h40 - Atualizado 17 de Março de 2018 as 11h25


O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou, na tarde desta sexta-feira (16), não temer a possibilidade de alguns partidos deixarem sua base.

Para ele, não se perde aquilo que nunca teve, sugerindo que, na realidade, os dissidentes jamais chegaram a ser aliados de verdade.

“Não [acredito que estou perdendo aliados]. Eu não posso perder o que nunca tive”, disse à imprensa, logo após um evento no Palácio Paiaguás.

A declaração é feita na semana em que seu coordenador da campanha de 2014, ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (sem partido), e o ex-governador Julio Campos (DEM) fizeram críticas à gestão tucana.

Além disso, o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) entregou a função de líder do Governo na Assembleia Legislativa.

“Eu me lembro do Salmo 91”, disse ao ser questionado sobre as críticas de Pivetta e Campos. “As pessoas devem afastar a escuridão do coração, a mágoa, e ler o salmo 91”, disse, citando a Bíblia.

Além disso, o tucano afirmou que a saída de Dilmar já estava combinada.

“Não há distanciamento. Isso já tinha sido combinado com o deputado Dilmar. Ele tem base no Norte e nós precisamos de alguém mais perto. Isso já tinha sido combinado. Não existe nenhum trauma”, completou.

As críticas

Considerado um dos maiores aliados do governador Pedro Taques na eleição de 2014, Otaviano Pivetta detonou a gestão tucana, à qual ele classifica como “medíocre”.

Em sua avaliação, o Governo está “em ruínas” e Taques sequer tem o direito de pleitear uma disputa à reeleição no pleito eleitoral deste ano.

“Não sabemos nem se o Taques vai ser candidato. Acho que se ele fizer boa reflexão, sem nenhuma ilusão, vai ver que é inconveniente pra sociedade. Não tem direito nenhum de pleitear uma reeleição”, disparou Pivetta, em entrevista à Rádio Capital, nesta quinta-feira (15).

Já Julio Campos afirmou que o DEM está decidido no sentido de disputar um cargo a majoritária (Governo ou Senado) nas eleições de outubro deste ano, não havendo qualquer chance de a sigla continuar no arco de aliança que elegeu o governador.

“O partido já tomou uma decisão, o próprio líder do Governo entregou a liderança para comunicar que estamos fora de qualquer possibilidade de recomposição de nossas bases com o atual governador”, disse Julio.

 
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