NOTÍCIA | VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Suspeito de manter a esposa em cárcere privado por 8 anos é solto no Paraná

Homem foi preso em flagrante pelos crimes de sequestro e cárcere privado, causar dano emocional à mulher e ameaça e deverá responder em liberdade pelos crimes praticados. Vítima enviou e-mail pedindo socorro para a Casa da Mulher Brasileira.

Por: Felipe Ribeiro, Mariah Colombo, Lina Hamdar, g1 PR
Publicado em 17 de Março de 2025 , 06h02 - Atualizado 17 de Março de 2025 as 06h23


Reprodução
O homem de 23 anos suspeito de manter a própria esposa da mesma idade em cárcere privado há 8 anos foi solto na manhã deste domingo (16) após passar por uma audiência de custódia, segundo a Polícia Civil. O nome dele não foi divulgado.
 
Na sexta-feira (14) ele foi preso em flagrante em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, pelos crimes de sequestro e cárcere privado, causar dano emocional à mulher e ameaça, todos no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Ele deverá responder em liberdade pelos crimes praticados.
 
A prisão aconteceu após a vítima enviar um e-mail pedindo socorro para a Casa da Mulher Brasileira. A instituição procurou a Polícia Militar (PM), que foi até a residência da mulher, na região rural.
 
Inicialmente ela negou que estava em situação de violência, porém, ao ser questionada sobre o e-mail, chorou e admitiu as agressões.
 
A vítima contou à polícia que o homem a vigiava por meio de uma câmera de segurança que ficava voltada para a porta da residência e não a deixava contatar outras pessoas se ele não estivesse presente.
 
O filho de 4 anos do casal também vivia preso dentro de casa, conforme o delegado Gabriel Fontana, responsável pelas investigações.
A vítima não tinha celular e só tinha acesso a um aparelho que era usado em conjunto com o homem. Disse ainda que já foi amarrada e asfixiada pelo suspeito em diversas ocasiões.
 
Ainda conforme a mulher, os familiares sabiam da situação e eram coniventes com as agressões, acobertando o marido.
 
Conforme o delegado, a polícia apreendeu as câmeras de monitoramento e está extraindo as imagens para integrar as investigações.
Segundo a PM, esta não foi a primeira vez que a mulher tentou pedir ajuda para denunciar as violências sofridas.
 
Há cerca de 15 dias, a vítima entregou um bilhete pedindo socorro em um posto de combustíveis.
 
"Me ajude. Sofro muita violência em casa", dizia o papel.
 
Na época, conforme a polícia, a corporação fez diligências na região indicada pelo bilhete, mas não encontrou a mulher, nem o suspeito.
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