NOTÍCIA | GARIMPO ILEGAL

Maquinário apreendido pela PF em garimpo mostra esquema estruturado de extração

Ao menos duas mil pessoas trabalhavam no local de maneira ordenada.

Por: Ana Flávia Corrêa - GD
Publicado em 10 de Outubro de 2019 , 09h52 - Atualizado 10 de Outubro de 2019 as 09h57


Reprodução GD
Polícia Federal (PF) continuou nesta quarta-feira (9) os trabalhos de destruição e implosão dos materiais apreendidos na operação que desarticulou um garimpo ilegal na cidade de Aripuanã (1.002 km a noroeste de Cuiabá) nesta semana.
 
Informações repassadas pelo delegado Carlos Henrique Cotta D'Ângelo, apontam que existia um grande maquinário utilizado na extração do ouro. Ao menos duas mil pessoas trabalhavam no local de maneira ordenada. 
 
Em perícia foi constatada a existência, inclusive, de um buraco de mais de 60 metros de profundidade para a extração do minério totalmente reforçado e protegido em um túnel de madeira. O prazo para finalizar a implosão era até esta terça-feira (8), mas foi prolongado devido a extensão da área. 
 
Ação foi realizada pela PF em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Objetivo foi não só reduzir o impacto ambiental como também reduzir problemas de violência no município por causa do aumento de fluxo de pessoas na região. 
 
 
 
Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam, inclusive, que existe a suspeita de que o garimpo irregular tenha causado um surto de malária na região, com aumento de 195,5% nos casos de 2018 para 2019. 
 
 
 
Situação de emergência 
 
Prefeitura de Aripuanã decretou situação de emergência social em decorrência das pesoas em situação de vulnerabilidade que ficaram desabrigadas com a desocupação do garimpo. 
 
 
 
Na justificativa do decreto, o prefeito Jonas Canarinho (PR) afirmou que por causa da desocupação cerca de duas mil pessoas estão desalojadas e, "em sua grande maioria, sem recursos financeiros para se alimentarem e retornarem às suas cidades de origem". 
 
 
 
Ainda segundo o decreto, que tem validade de 180 dias, a prefeitura não tem condição de atender as necessidades básicas dessas pessoas "em virtude dessa situação crítica e anômala".
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