NOTÍCIA | PRISÕES

Operação da Polícia Civil desmonta célula de facção criminosa em Campo Verde

Os mandados são cumpridos por equipes de 96 policiais - entre delegados, investigadores e escrivães -, policiais militares e policiais rodoviários federais.

Por: Assessoria de Comunicação Social/PJC
Publicado em 22 de Março de 2019 , 06h14 - Atualizado 22 de Março de 2019 as 06h18


Assessoria de Comunicação Social/PJC
A operação “Lama Vermelha” deflagrada nas primeiras horas desta quinta-feira (21), pela Polícia Judiciária Civil, desmontou uma célula criminosa de uma facção criminosa que age dentro e fora de unidades prisionais do Estado de Mato Grosso. A ação realizada na cidade de Campo Verde (131 km ao Sul) cumpriu 17 mandados de prisão e apreendeu drogas (porções de crack, maconha e pasta base) do grupo que monopolizava o comércio de entorpecentes no município e regiões vizinhas.
 
Outras quatro pessoas foram presas em flagrante, totalizando 21 presos até o momento na operação. Também foram apreendidos cerca de R$ 4 mil e 170 pesos bolivianos, além de munições e outros produtos encontrados nas casas dos alvos investigados.
 
Duas das lideranças Deikson Conceição de Magalhães, conhecido por DK, Paulo Witer Farias Paelo, o “WT”, estão presas na Penitenciária Central do Estado. Eles eram tidos como os “conselheiros” da organização de Campo Verde, estando no topo da liderança, articulando crimes no município, juntamente com Adnilson Caetano de Oliveira. (Ditinho/Veião), que teve o mandado de prisão cumprido em Rondonópolis, em um bairro da cidade.  
 
Para a operação foram expedidos 54 mandados judiciais, sendo 27 prisões temporárias e 27 buscas e apreensão domiciliar. Do total de mandados de prisão, 18 foram expedidos para cumprimento em Campo Verde (área urbana e rural) e 9 em outras cidades sendo elas: Cuiabá (1 na Penitenciária Central do Estado), Chapada dos Guimarães (2), Rondonópolis (3 presos e 1 solto) e Barra do Garças (1).
 
Oito criminosos já estavam presos. Alguns exerciam liderança sobre a organização criminosa de Campo Verde, determinando a arregimentação de pessoas para prática de crimes orquestrados pela liderança principal, para obtenção de lucro e expansão do domínio da facção criminosa.
 
Os trabalhos investigativos foram iniciados pelo delegado Joaquim Leitão Junior, em outubro de 2018, quando respondeu pela Delegacia da Polícia Civil de Campo Verde, sendo após a apuração continuada pelo delegado Mário Santiago.
 
“A estrutura criminosa estava erradicada em Campo Verde e seus integrantes eram responsáveis por arregimentar e orquestrar crimes de homicídios, roubos, furtos, estelionatos  entre outros, na cidade de  Campo Verde e região circunvizinhas. Eles tinham uma fisiologia bem sofisticada, no sentido de obrigar seus afiliados, associados, seus integrantes a recolher uma mensalidade, intitulada de ‘caixinha’, no qual os pagamentos eram feitos todo o início de mês no valor de 100 reais”, explicou Joaquim Leitão.
Na investigação foram identificados mais de 30 membros da organização criminosa local, que operacionaliza no município e regiões vizinhas a busca e comércio de drogas, além de veículos roubados e outros produtos oriundos de roubos e furtos. Esse grupo também teria cometido ao menos quatro homicídios, todos ocorridos em Campo Verde, com o objetivo de garantir o domínio do território com eliminação de possíveis rivais.
 
O delegado Mário Santiago informou que algumas equipes ainda estão em diligências, mas o saldo da operação é positivo. “A grande maioria dos suspeitos foram presos e uma boa quantidade de drogas encontrada na casa de alguns suspeitos. Essa organização criminosa monopolizou o comercio de drogas aqui na cidade e cada ‘boqueiro’ (dono de boca de fumo) e pequeno traficante deveria pagar uma caixinha para essa organização numa espécie de franquia. A droga também vendida na cidade era toda fornecida pela facção criminosa”, detalhou.  
 
Os mandados são cumpridos por equipes de 96 policiais - entre delegados, investigadores e escrivães -, policiais militares e policiais rodoviários federais. A ação tem o apoio no patrulhamento aéreo do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer) e ainda do Canil da PRF.
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JUARA MATO GROSSO



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