NOTÍCIA | CONFUSÃO E AGRESSÃO

Presidente da Fecomércio de MT é afastado do cargo para ser investigado

Hermes Martins é acusado de omitir informações aos conselheiros

Por: ILÍDIO LUCIANO Especial para o FOLHAMAX
Publicado em 15 de Fevereiro de 2018 , 07h29 - Atualizado 15 de Fevereiro de 2018 as 07h32


Em uma tarde de intensa confusão, o conselho de representantes da Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso) decidiu afastar o presidente Hermes Martins e o tesoureiro Paulo Sérgio por 180 dias. Eles são acusados de improbidade e ficarão fora do cargo durante investigação.

Com afastamento, quem assume o comando da entidade é João Flávio Barbosa, até então vice-presidente, que fará uma auditoria na entidade. A acusação é de que Hermes e o tesoureiro estejam negando aos conselheiros o acesso aos documentos sobre gastos, contratos e cheques utilizados em suposta lavagem de dinheiro durante o período em que a entidade foi comandada pelo ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, que chegou a ser preso em 2015 na "Operação Sodoma" e hoje está em liberdade por fazer delação premiada.

O conselho se reuniu de forma extraordinária e dos 15 participantes da reunião, oito decidiram pelo afastamento de Hermes e Paulo. Já outros sete votaram pela permanência deles nos cargos.

A decisão do conselho, que conferiu a João Flávio a condição de novo presidente da Fecomércio, foi marcada por tumulto e denúncia de agressão ao advogado Marilton Casal, que conduziu a formalidade jurídica do ato de posse. O advogado alega que foi empurrado e retirado a força da reunião, o que lhe causou ferimento em uma das mãos e hematoma no tórax.

Porém, um funcionário da entidade, alega ter sido agredido com um chute pelo advogado. Ele, inclusive, apresentou uma marca da agressão em sua costela.

OUTRO LADO

A assessoria da Fecomércio afirma que a reunião que afastou Hermes Martins não tem validade jurídica. Segundo ela, a assembleia feriu o estatuto da entidade, que prevê que para ter validade jurídica, a decisão deve ser apoiada por 1/3 dos conselheiros do Fecomércio – MT, o que não aconteceu.

Além disso, aponta que a decisão pelo afastamento do presidente aconteceu na recepção da entidade, o que também fere as normas estatutárias.

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