NOTÍCIA | MEIO AMBIENTE

Região de Tangará da Serra recebe ações de preservação às microbacias

As ações fazem parte do Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, que reuniu seu grupo gestor e recebeu novos signatários em evento

Por: Dialum Assessoria de Imprensa
Publicado em 13 de Setembro de 2018 , 17h12 - Atualizado 13 de Setembro de 2018 as 17h17


Dialum Assessoria de Imprensa

Cinco empresas e uma associação da região de Tangará da Serra passaram a fazer parte do Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal. São elas a SLC Agrícola, Fazenda São Marcelo (Grupo Carrefour), a Cooperativa de Crédito Sicredi, a Cooperativa C-Vale de Diamantino, o Instituto Sociocultural Pontal do Sepotuba, e um clube de Rotary da região. O compromisso foi firmado em evento promovido pelo WWF-Brasil, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto Pantanal Amazônia de Conservação (IPAC), que reuniu o grupo gestor do Pacto e os novos signatários para avaliar e discutir novas ações em prol da preservação das microbacias da região.

O Pacto é uma aliança da qual o WWF-Brasil faz parte, que pretende recuperar 700 quilômetros de rios e nascentes de uma área percorrida pelo rio Paraguai e afluentes como Sepotuba, Cabaçal e Jauru. Atualmente, 146 nascentes estão em estado de conservação.

Além das novas adesões ao Pacto, a região de Tangará da Serra tem recebido ações em prol das microbacias de municípios da região, como adequações de estradas, drenagem de águas pluviais e recuperação de bacias, visando a melhor infiltração da água no solo, diminuindo assoreamento e promovendo a melhoria das bacias hidrográficas locais.

Segundo Breno Melo, analista de conservação do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil, alguns dos trabalhos feitos em Tangará da Serra são na bacia do Rio Queima Pé. “Junto ao governo municipal realizamos trabalhos como adequações em estradas, levantamento de nascentes, construções de curvas de nível, instalação de drenos para aceleração da infiltração da água da chuva no solo, entre outros. Este é um dos trabalhos que fazemos em conjunto com nossos parceiros signatários para promover melhorias em fazendas, rios e pequenas propriedades locais”, frisa.

Para o presidente do IPAC e consultor ambiental do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CEHIDRO/MT), Décio Eloi Siebert, entender as necessidades das comunidades que vivem próximas às microbacias é fator decisivo para que as ações do Pacto sejam eficientes. “É preciso primeiramente entender os problemas e interesses das comunidades dessas microbacias para depois ampliarmos nossas ações. Hoje, trabalhamos guiados pelo entendimento dos anseios da comunidade e o que entendem como prioridade para a melhoria da região”, afirma. 

Atualmente o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal conta com 55 signatários e o intuito é que este número aumente. “Precisamos fazer com que as boas experiências das empresas que estão no Pacto sejam disseminadas para todo os municípios envolvidos no Pacto. Quanto mais pessoas, empresas e entidades da sociedade civil unidas em torno da preservação das cabeceiras, melhor para o bem-estar do meio ambiente na região”, aponta Breno.

Além dos trabalhos realizados na região de Tangará da Serra, novas ações que visam a melhoria da capacidade técnica dos municípios da região do Alto Paraguai estão previstas para Mato Grosso, como cursos de topografia nos municípios abrangidos pelo Consórcio Alto Rio Paraguai, a serem Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso e Tangará da Serra, todos localizados na área de abrangência do Pacto.

Participaram também do evento, além dos representantes das instituições e empresas que aderiram ao Pacto, prefeitos, vereadores e secretários municipais da região, assim como produtores rurais, inclusive alguns que aderiram ao Programa Produtor de Água/PSA da Bacia do Queima-Pé em Tangará da Serra.

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